domingo, 20 de março de 2016

DEVIDO A CHUVA CONSTANTE, POUCOS FIÉIS PARTICIPARAM DA PROCISSÃO DE DOMINGO DE RAMOS

A procissão teve um percurso de aproximadamente dois quilômetros debaixo de chuva e muita lama
(fotografia de Mauricio Siqueira)
Pároco padre Jean Paul
Hoje, domingo (20/02/2016), a Igreja católica realizou a procissão de “Domingo de Ramos”, que teve inicio às 08h00min, quando os fiéis se reuniram em frente à Oficina do senhor Marcelo e seguiram caminhando até a Igreja de São Raimundo Nonato no Bairro do Leitoso. Infelizmente, devido à chuva que começou à noite e perdurou durante todo o dia, poucas pessoas tiveram a fé e a coragem para participar do encontro (inclusive eu). Além da chuva, e muita lama durante o percurso de aproximadamente dois quilômetros, “acabou” com o pouco da coragem (inclusive a minha) e a fé daqueles que se dizem católicos. Antes da caminhada, 

e ainda nas dependências do barracão da oficina (para se proteger da chuva), o Pároco Padre Jean Paul abençoou os ramos e depois começou a caminhada até a Igreja de São Raimundo Nonato, onde foi realizada a Santa Missa, que teve a participação dos Padres Jean Paul, João e Artur; dos fiés que acompanharam a procissão e comunitários. Hoje é um dia muito importante para os católicos, já que o Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa.
Padre João
Padre Artur
Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava "Rei dos Judeus", "Hosana ao Filho de Davi", "Salve o Messias"... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.

O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.
Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.

Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes, porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.

O Domingo de Ramos pode ser chamado também de "Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor", nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: '"Jesus Cristo é o Senhor", para a glória de Deus Pai' (Fl 2, 11).

Fonte: http://www.catequisar.com.br – Fotografias: Padre Artur

















































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