sexta-feira, 8 de maio de 2015

CRÔNICA DA SEMANA: MEMÓRIAS, CRÔNICAS, CONTOS E DECLARAÇÕES DE AMOR

UM ABRAÇÃO A TODOS AS MÃES
Ida Maria - Minha querida mãe biológica
Era uma noite de quarta-feira. Ainda era cedo, eu não estava me sentindo bem, uma falta de ar terrível e uma dor no peito.   Nada de aflição e nem estresse, apenas cansaço em razão do dia corrido de trabalho que deixa o corpo e a mente acelerados e ainda assim, ao fim, a gente acha que nada aconteceu e está faltando algo. Confesso minha cabeça não anda muito boa, sinto que o vírus que me tomou na semana passada causou pane no meu sistema e me desconfigurou e ao poucos me reprogramo, me reorganizo, me reconstruo.  Aliás, este poder de reconstrução e recomeços herdei de minha mãe Ida Maria Soares da Silva. Reconstruir-se quantas vezes forem necessárias, sempre. 
Mãe Marlene (mãe do coração)
Está no meu D.N.A, assim como tantas outras coisas boas à mim repassadas no ventre e trabalhadas ao longo do tempo, que não foram perdidas, mesmo que haja opressão e injustiças. Naquela noite de quarta-feira, fui até a janela e fiquei observando o céu e seus astros e como o E.T de Steven Spielberg, senti vontade de ir para casa. Voltar para o ninho, para o colo. A gente no final sempre volta. Não tenho vergonha de dizer isso, de forma alguma, pois colo de mãe não tem idade, nem dia ou hora, pois a ligação entre mães e filhos é tão misteriosa e mágica, por isso é eterna.
Minutos depois ainda contemplando os astros vejo o celular tocar  e adivinhem quem era para me confortar naquele momento?
- Meu filho, como você está?
Ela perguntou.
- Estou bem, mãe. E aí em casa tudo tranqüilo?
Perguntei, pois não é comum ela telefonar durante a noite para mim.
- Somente liguei para dizer Te amo, me deu um aperto no peito e uma saudade imensa do meu menino.
Mãe Ivone (mãe do coração)
Então, daí, nós conversamos sobre tantos outros assuntos. Remexemos no baú da memória e aquecemos nossos corações saudosos ao compartilharmos histórias.
Naquela noite, mais uma vez, o universo me provou que há um eterno cordão umbilical invisível, místico, mágico, imortal, extraordinário entre mães e suas crias. Elas sentem, advinham, prenunciam, onde quer que elas estejam e sabem quando estamos precisando de um simples “oi” ou ouvir pelo menos uma voz familiar.
Minha mãe, certamente, a primeira mulher que vi, após abrir os olhos naquela madrugada do ano de 1976. Minha Mãe, aquela que já me conhecia mesmo antes de eu nascer. Minha Mãe, aquela me 
embalou no berço e ensinou a pentear os cabelos, amarrar os cadarços dos sapatos, as primeiras noções de higiene e do que é certo e errado. Minha Mãe, aquele que me gerou, cuidou e me nutriu. Minha Mãe, aquele que defendeu minha honra, ainda quando nem sabia o que era isso e me ensinou que o melhor caminho é do bem. Minha Mãe, aquela que me criou com princípios morais básicos, sempre me lembrando desde pequeno que mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito, de consideração e que desejar ao próximo um bom dia, uma boa tarde ou uma boa noite são vitais para se iniciar qualquer conversa, tornando-a amistosa e até agradável. Minha Mãe, aquela que me contava histórias fantásticas e notícias de jornais. Minha Mãe, aquela que me levava pelas manhãs, quando criança, para escola e nas tardes, me ajudava no dever de casa. Minha Mãe, aquela que pegou na minha mão, por várias vezes, para que eu pudesse aprender fazer as letras do meu nome e me levantar todas as vezes que eu caísse, inclusive até hoje. VEJA A MATÉRIA COMPLETA E MAIS FOTOS, CLICANDO ABAIXO.






Eudineia e Emanuel
Eudineia, Vitória e Vida

Minha Mãe, aquela que ainda, em tempos de e-mail, me escreve cartas, postadas no correio e diz: “Para você não esquecer a letra de sua mãe”. Minha Mãe, aquela que sempre torceu pela minha felicidade sem medir esforços ou lágrimas. Minha Mãe, aquela que vibrou de alegria com cada feito meu ou notícia boa ocorrida na minha vida, mas também é a mesma que sofreu todas às vezes que fiquei doente e com cada tristeza minha ou sensação de fracasso, porém, me ensinou a rir, a superar, a virar a página, a reconstruir-se toda vez que fosse preciso, lembrando-me que existe jeito para tudo, menos para a morte. Típica frase de Mãe, né!
 
Josivane e Maria Barbosa (mãe)
Minha Mãe, aquela que ralha, briga e me chama atenção todas as vezes que mereço, mas também, me acolhe, me embala e me ama intensamente todos os dias da minha vida. Minha Mãe, que me ensinou a ter disciplina e respeito pelo próximo, contudo, ser impiedoso diante das calúnias e injustiças. Minha Mãe, que me ensinou brincar, ter amigos, conservá-los, não ter preconceitos, respeitar a natureza e tudo que Deus colocou em volta. Minha Mãe, aquela que me ensinou olhar para o céu e acreditar na existência de um Pai, todo poderoso, criador de todas as coisas e que não há oração sem resposta.    

Minha Mãe, sem dúvida, é minha melhor memória, crônica, conto e declaração de amor.
Dejanira, marido e filhos Douglas e Diego
E aí surgiu a crônica da semana. Por que não fazer uma homenagem às mães da cidade de Rurópolis? Cidade esta que me acolheu como filho, assim como tantos outros que de longe vieram. Então, eu fui à busca de histórias sobre essas mamães ruropolense. Ficou impossível escolher apenas uma ou algumas, já que todas são encantadoras, especiais e únicas, seria uma injustiça e muito deselegante da minha parte não publicar todas. E nesse caminho, tive a honra de encontrar mães tão maravilhosas e acolhedoras dotadas de amor imensurável e afetos desmedidos, incontidos e infinitos por seus filhos. 
Erika Sousa e Yasmim
Regilene e Maria Raimunda (mãe)
Resolvi propor a elas, com intermédio de uma assessora “ad hoc” (nomeada para aquele ato), para que me enviassem suas fotos em família, pois, dessa forma conseguiria homenageá-las na crônica da semana. Nossa! Fiquei impressionado e muito feliz com o resultado e com a credibilidade depositada naquilo que escrevo e compartilho. Foram muitas fotos a mim encaminhadas via WhatsApp, facebook e e-mail.
Elizangela Guedes e Bianca 
ADIVINHA QUEM É A CRIANÇA
Curioso foi uma senhora que me perguntou assim:
- Doutor, mãe de criação também pode participar? Vale?
Aquela pergunta feita me emocionou tanto que respondi no ímpeto, sem me alongar:
- Claro que vale, sem dúvida, Mãe é Mãe sempre, não somente as biológicas, mas também aquelas de alma e coração. Todas são mães, sem exceção. 
Silvia e Elaine
Silvia e Karine
Certamente, todas vocês, independente de como este laço afetivo nasceu, são e serão sempre as melhores memórias, crônicas, contos e declarações de amor escritas nos corações de seus filhos.    
Foram tantas fotos de filhos com suas mães e vice-versa recebidas que me afasta qualquer escolha ou predileção até a minha história com minha mãe, nesta crônica, ficou difícil de terminar, aliás, sempre será interminável, sempre será para sempre, assim como tantas outras a mim enviadas.
Berenice, Yan e Yago
Raimunda Nonato e Gabrielly
Agradeço a todas as mamães e seus filhos pelas fotos e mensagens enviadas, algumas delas me chamaram até de “meu filho”. Que honra! Muito obrigado por vocês terem embarcado na fantasia proposta por mim, Só mesmo sendo coisa de mãe. Ah, Helder Marinho adorei a foto assim que eu encontrar com a minha vou fazer uma igualzinha. Eu morri de inveja. Para o colo de mãe a idade é atemporal.   

Para finalizar, compartilho com vocês o poema “Mães”, que encontrei guardado nos meus arquivos, entretanto, a autoria ainda me é desconhecida, mas isso, não lhe tira a emoção. Um beijo a todas, fiquem com Deus e até semana que vem. Feliz dia das mães. 
Tatiane e Maria Gabriele
Cícera e Acliciane
Mães.

Mãe branca, mãe preta, mãe amarela
Mãe loura, morena ou ruiva
Mãe caseira ou cigana itinerante
Mãe de todas as raças, de todas as cores
Mãe que mendiga, mãe que trabalha
Mãe que freqüenta alta sociedade
Mãe que é mãe a todo momento
Lucilene e Leilane
Lucilene, Emilly e Karolayne
Sem importar condição social
Mãe é só uma palavra que soa
Como favos de mel dentro da boca.
Mãe guerreira, mãe preciosa
Mãe zelosa, preocupada
Mãe cozinheira, lavadeira, até catadora
Mãe empresária, industriaria, comerciaria
Mãe dona de casa, madame ou empregada
Mãe que luta com todas as garras
Marcilene França e Maria Clara
Lidia Lima e Layza
Mãe que batalha por um bem-estar
Por querer muito para o seu filho ou filha
Que sempre tenha em seu mundo
Momentos de muita paz e amor
Com um crescimento interior
Que o faça um alguém nesta vida.
Mãe biológica, mãe adotiva
Mãe que reza, que abençoa
Mãe que perde noites de sono
Mãe que ensina a ler e escrever
Simone Tsuji e Lucas
Rute Alencar, Sayla e Eduarda
Mãe que nos mostra o que é a vida
E o caminho certo a percorrer
Mãe que é Pai em sua ausência,
Pai que é Mãe em tempo integral
Como o substituto adequado
Sem ter medo de ser piegas
Mas por necessidade primordial
De chegar enfim ao final da estrada,
Ver seu rebento crescido, vitorioso
Como um grande ser humano real.
Sirlane e Lucas
Ruticleia Tsuji, Amanda e Ayumi
Mãe que sempre incentiva
A lutar, vencer, crescer
Como gente, ser humano
Sem pisar no semelhante
Procurar ser alguém importante
Acreditar em Deus, ter fé
Mãe que só pensa no que é melhor
Mãe que acarinha, que acalanta
Mãe que bronqueia na hora certa
Mostrando um caminho para seguir
Priscilla e Emely
Lucivania Loiola e filhos
Mãe que está sempre presente
Em todas as horas
Mesmo que a distância se faça sentir.
Mãe é mãe não importa onde esteja
Rutinéia dos Santos e Vinicius
Não importa o que seja
Nada tira o seu valor.
E por você mãe presente, onipotente
Que se orgulha por ser mãe,
Por correr atrás do tempo
Tentando suavizar suas marcas
Por você que é mãe ausente
Manuela Tsuji e filhos

Aparecida e Paulla
Mãe que existe só na lembrança
Que partiu tão de repente
Deixando no ar só a saudade
Eu te faço esta homenagem.
Mãe de todo dia, ano por ano
Mãe, Mamãe, Mãezinha
Mammy do meu, do seu coração
Este é o nome mais lindo
Suave, sonoro, abençoado
Por Maria, rainha de todas as Mães.
Que Deus guarda com todo carinho
Bem no meio da palma de sua mão.
Autoria Desconhecida.



Paula Genuíno e Filho

Edna Alve e Euzamar

Sandra Baségio e Isabela

Marcia e Kadu

Mirian Albertino e Dayse

Carla Araújo e Carlos Eduardo

Livia Gaia e filho

Sirlane (mãe) e Samara

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