terça-feira, 28 de maio de 2013

MÉDICOS DE SAÚDE DO ESTADO DO PARÁ, SETOR DE ZOONOSE, CHEGAM A RÚRÓPOLIS.

Idael - Chefe Setor Endemias, Dr Lázaro, motorista, Enfermeira Jucilene, Dra. Andreza, Dr. Camargo
e o enfermeiro Walter.
Após matéria divulgada  pelo notapajós.com, portal afiliado a globo.com, que teve como título: “ Adolescente de Rurópolis morre com suspeita de gripe H1N1 em Santarém”, chegaram hoje em nossa cidade os médicos veterinários Camargo Júnior, Andreza Scaff,  o enfermeiro Walter e o médico veterinário que pertence ao departamento de logística e comunicação do SEMSA  Lázaro. A comitiva foi recebida pela enfermeira Jucilene Soares, Secretária Municipal de Saúde. Em entrevista com nossa reportagem, o médico veterinário Camargo Júnior, falou o seguinte: VEJA A ENTREVISTA COMPLETA, CLICANDO ABAIXO.
Fotografia e reportagem: Marinaldo Braga
Texto: H. Marinho



 

 

 
 

Repórter Sem Polêmica – Marinaldo Braga: Qual o objetivo da presença da equipe médica aqui na cidade de Rurópolis?

Doutor Camargo Júnior: A nossa equipe veio aqui no município no município de Rurópolis, com o intuito de fazer uma investigação epidemiológica e com isso esclarecer, quais os motivos que levaram a óbito a adolescente, caso ocorrido ainda nesta semana. Ocorre que existe várias possibilidades de várias doenças, dentre elas a H1N1; mas essa daí, dentre todas as possibilidades, é a menos possível, porque na verdade, não tem características clínicas epidemiológicas que possam sugerir essa ocorrência, principalmente, agora, a suspeita é em cima de um pneumonia e pode ter também a possiblidade da hansavirose, mais ainda estamos aguardando os exames laboratoriais.

MB: Doutor Camargo, o senhor presta serviço para o Estado?

Dr. CJ: Sim, sou médico veterinário, da divisão de endemias, setor de zoonoses, da Secretaria Estadual de Saúde.

MB: Vocês estão com uma equipe de quantas pessoas?

Dr. CJ: Estamos em cinco pessoas, três médicos veterinários, um enfermeiro e um motorista. Estamos com a doutora Andressa Sacff que é a coordenadora, e eu que sou médico veterinário, o Lázaro que está com a parte da informação do sistema e o enfermeiro Walter.

MB: O senhor acha que esse é um caso, digamos isolado, ou há a possiblidade de realmente está acontecendo aqui em nosso município?

Dr. CJ: Na verdade, não existe a possibilidade de haver algum tipo de surto ou epidemia e isso certamente será um caso casual, pelo menos é o que indica as observações que nos fizemos e todas as informações que nós já colhemos, nos leva a crer que esse é um caso isolado, que não seria um caso de início de surto, de epidemia ou de qualquer coisa mais grave.

MB: Vocês vão estender a visita por alguns dias, ou estarão retornando hoje ainda?

Dr. CJ: Retornaremos amanhã, desde que todos os nosso objetivos tenham sido alcançados. Nós vamos fazer visitas “in loco”, vamos verificar documentação, vamos entrevistar algumas pessoas, para poder fechar a parte de colheita de material biológico, se for ocaso... se houver necessidade, e a coleta de informações que isso também é extremamente importante.

MB: Doutor Camargo, muito obrigado pela entrevista.

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