quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

EX-VEREADOR TAKÁ REVOLTADO COM A DECISÃO JUDICIÁRIA

Ex-Vereador Taká
Mais uma vez, aproveitando o intervalo da sessão na Câmara de Vereadores de Rurópolis, o repórter Frank Ewerton entrevistou o senhor Joselino Padilha, ex-vereador e presidente da casa legislativa. Veja a entrevista na íntegra:
Frank Ewerton: Mais uma vez aqui na Câmara de Vereadores, vamos conversar com o ex-presidente da Câmara, senhor Joselino Padilha, mais conhecido como Taká, que é do PP e tem um vereador que também está na mesa diretora que foi destituída no dia 28 de janeiro. Taká, como você vê o que está acontecendo na Câmara de Vereadores já no primeiro ano de mandato de Jonas Lourenço, já sendo destituída a mesa diretora?
Taká: Olha Frank, o ato que a gente está vendo aqui, acho que não é um ato democrático, é um ato pessoal, política família, poderia dizer assim, pois o regimento da câmara em seu Artigo 20, no Parágrafo B e T, diz que o bloco, pode ser bloco partidário ou partido político partidário, né? Houve uma denuncia pelo lado da vereadora Karla, denunciando que não tinha compatibilidade partidária, mas lá diz o bloco político. E houve sim o bloco político, tanto que um disputou por uma chapa e o outro pela outra chapa. Dentro desse bloco político que se faz, que deve ser assinado pelos partidos, foi feito pelo bloco do vereador Jonas que era o presidente desta casa e foi feito essa denuncia. O juiz ao receber essa denuncia, que a câmara não sabia, nem foi informada e nem foi pedido informação para a acamara, tomou uma decisão de anular essa mesa diretora. Uma decisão que na qual Frank, eu não entendi, e não entendo essa decisão. Para mim, foi uma decisão precipitada, acredito que o juiz nem olhou e nem analisou o fato, e destituiu a mesa diretora. Deu 48 horas para o vereador Jonas convocar uma sessão. A medida que ele desmembrou a mesa, o vereador Jonas não é mais o presidente, portanto o vereador Jonas não tem o poder para convocar e o vereador não convocou. Ontem a tarde, o juiz mandou novamente informar essa casa, que haveria uma eleição hoje às 09:30hs. Às 09:30hs. o vereador Jonas chegou aqui na mesa, e se pronunciou à população dizendo que não faria essa sessão e que não havia lei que fizesse ele fazer a referida sessão.
Taká apoaiando Jonas Lourenço
E assim foi feito e constituído. O juiz chegou, acredito que já deveria estar aqui pelo lado de fora, chegou dizendo que iria presidir a sessão. Não tem nesse regimento, o que diga que o juiz possa vir a essa casa de lei, achei que foi uma invasão de poder, vir a essa casa e querer fazer e presidir essa sessão. O vereador presidente anterior que era o Jonas Lourenço, não aceitou ele fazer a sessão e a população também não aceitou ele realizar a eleição, porque era um ato onde ele estava infringindo um poder, porque pela verdade ele deveria ter procurado o vereador mais velho dessa casa que passava a ser o presidente, ele não fez isso e agiu dessa forma e está acontecendo o que esta acontecendo.
F E : Que o vereador Jonas não vai presidir essa sessão já é fato, mais o juiz pode nomear outro vereador para presidir a referida sessão afim de nomear o próximo presidente e  mesa diretora?
TAKÁ : Ele pode nomear, porque quando a casa não tem presidente, o mais velho ocupa o cargo.
F E : Como estamos vendo aqui, o vereador mais velho não se encontra presente, o juiz pode nomear o mais velho que esteja presente?
TAKÁ : Olha Frank, não há decisão imediata. A lei é clara, a lei, a Constituição Federal, no Artigo 5º, no seu inciso 11, diz que todo brasileiro tem o direito de ir e vir. Ouvir e ser ouvido. Chegar e decretar que há, não existe isso na lei. Há uma informação possível que é a que ele convoque o vereador mais velho, tem prazo determinado para se agir, da forma que vai ser agora, não existe, só existe um juiz que árbitra e é no momento, é o juiz de futebol, quando ele marca um pênalti, tem que ser batido logo. Então tudo tem suas regras a correr, por isso que existe advogado, tem regras e devem ser seguidas dentro do correto.

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