quarta-feira, 29 de agosto de 2012

HOMEM ARMADO PERSEGUE IRMÃO, SE ARREPENDE E ENTREGA ARMA NA DELEGACIA DE POLÍCIA.


"O ARREPENDIDO"

Procurou a delegacia de polícia civil o senhor. Valdenor de Amorim Santos para registrar Boletim de Ocorrência contra o irmão senhor Gilmar de Amorim Santos, o qual teria o perseguido armado pilotando uma motocicleta na última sexta-feira, dia 24/08/2012. Na delegacia de polícia civil, perante o delegado Doutor Ariosnaldo Vital Filho, Valdenor relatou que seu irmão Gilmar trabalhou para “Moza”, falecido esposo da mulher de nome Berenice, ficando na pendência uma dívida de R$ 6.000,00 (seis mil reais), a qual já teria sido paga pela viúva, porém, não satisfeito, Gilmar ainda exigiu que ela lhe entregasse uma motocicleta e uma mula, as quais ele afirma que foram comprados do finado em vida, mediante pagamento em dinheiro e serviço ao falecido e que ao deixar a fazenda, ele teria levado alguns objetos, dentre eles pistola de vacinação, GPS, meio rolo de arame liso, uma égua e um motosserra. Berenice na companhia de Valdenor foi tentar conversar com Gilmar que ao vê-los juntos passou persegui-los portando uma espingarda fazendo com que eles evadissem do local. A polícia realizou buscas a fim de localizar o suposto agressor, contudo, ele não foi encontrado. 
A arma apreendida (ARMA????? ESPINGARDA??????)

No final da tarde de ontem, dia 28/08/2012, Gilmar de Amorim Santos foi até a delegacia de polícia civil se apresentar para o delegado, demonstrando arrependimento, inclusive, levou o investigador Hércules dos Santos Araújo até o local em que teria escondido a espingarda entregando ao policial.  Em depoimento, Gilmar falou que trabalhou exaustivamente cuidando do gado, roçando pasto e juquira para “Moza” falecido esposo de Berenice e que dele teria comprado em vida uma égua e uma burra da fazenda, sendo que Berenice alega lhe pertencerem, pois foi induzida por Valdenor a não entregar. Ele disse ainda que ficou com raiva por ter sido chamado de ladrão, pois não furtou nada da fazenda e ao ver o irmão lhe perseguiu com uma espingarda artesanal velha e sem funcionamento com intuito apenas de assustá-lo. Gilmar ressaltou a todo tempo que trabalhou bastante para o falecido marido e que antes de falecer ficou uma dívida de serviços prestados no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) e que entende que é o irmão que esta induzindo Berenice para que a dívida não seja paga. Ele afirmou que está arrependido por ter corrido atrás do irmão com uma espingarda e se coloca a disposição da justiça e pretende resolver estas pendências da melhor forma. De acordo com o delegado a arma foi apreendida e será encaminhada para perícia a fim de que seja comprovada sua funcionalidade, bem como foi instaurado inquérito policial para apuração de todos estes fatos, os quais, posteriormente, serão apresentados ao fórum local para apreciação e julgamento do juiz da comarca.
FONTE: POLICIA CIVIL
Edição: H. Marinho

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