sexta-feira, 18 de maio de 2012

INTERNAUTA REVOLTADO


Senhor Antonio Williams Saraiva

Hoje, dia 18 de maio de 2012, compareceu em nosso escritório, o senhor ANTONIO WILLIAMS SARAIVA, pintor, residente e domiciliado à Rua Osvaldo Mendes, nº 124, Bairro Lagoa, nesta cidade, bastante revoltado, com a matéria editada pelo BLOG SEM POLÊMICA intitulada “V MAAUÇU – SUCESSO TOTAL” datada do dia treze do corrente mês e ano. Disse ainda, que a festa não passa de um FIASCO! Pediu-nos que postasse sua revolta a que transmitiremos na integra: “5º Maauaçu – FIASCO! Todos os anos, nessa época é comemorado o festival cultural MAAUAÇU para ser uma festa do Pará. Mas não tem nada de paraense, porque as apresentações são copiadas do CARNAVAL DE PARINTINS. Ora meus amigos, um festival cultural deve exaltar o folclore do Estado em relação a nossa cidade, falando da nossa gente; e não mostrar coisas do Amazonas. Por isso o folclore paraense não foi homenageado, porque o secretário de cultura é “desaculturado” e sem conhecimento do folclore brasileiro. Escutei muitas músicas, mas, todas de Parintins e uma que falou do Boi Garantido e da tribo dos índios Andirá, coisa do Amazonas. Só dei pontos para o Uirapuru que mostrou ser paraense, apresentando o Carimbó e Lambada. Por isso, para os “desaculturados” saberem, as danças e músicas do folclore paraense são: Siriá, Carimbó, Lundu Marajoara, Folguedos Populares, Sairé, Boi-Bumbá, Cordão dos Bichos, Marambiré, Dança do Curupira, Dança da Mãe D´água, Quadrilhas, Marujada dos Ribeirinhos, Carimbó, Lambada, Mambo, Rabo de Saia, etc. etc. etc. E as tribos indígenas, principalmente aqui na região da Transamazônica, são e tem folclore. Paracaã, Thucarramãe, Gorotires, Gaviões, Xavantes, Caiapó, Mundurucus, Índios do Baú. Região do Iriri, funcho do município de Rurópolis. No próximo ano, tira esse Parintins de Rurópolis e coloca coisas do nosso Estado do Pará. Vê se tem criatividade, vai estudar folclore e deixa de copiar os outros.” “TODA CRÍTICA É CONSTRUTIVA!”, finalizou o senhor Williams.

 H. Marinho
NOSSO COMENTÁRIO: Em primeiro lugar, quero dizer que gostei do "desaculturado". Em segundo, apesar do nome do blog, se o "desaculturado" reivindicar o direito de resposta, estará à disposição para que ele possa usar, a fim de esclarecer alguns pontos do festival que estão sendo criticado pelo senhor Williams.

Um comentário:

  1. Essa tendência está se proliferando por toda região.O Sr Antônio tem razão,estamos na era da"Sindrome de Avestruz"enfiando a cabeça no buraco para não enxergam os nossa bela e rica cultura paraaensze,e ficamos reproduzindo cópias malfeitas...Em Parintins eles não tocam carimbó,nem marujada,só valorizam o que é deles...Façam uma pesquisa mesmo entre"Pseudos intelectuais,nos meios acadêmicos", que eles em sua maioria não saberão dizer quem foi mestre Lucindo, Cupijó, a diferença entre siriá, carimbó e outras ricas manifestações culturais esquecidsa e trocadas por outras culturas que mesmo sendo bonitas não são nossas...Festival hoje é uma palavra que carrega seu nome só na semântica porque as programações são totalemnte desfiguradas...Daqui a pouco vão colocar chifres na cabeça do nosso curupira, boto etc, pra ficar com a cara de parintins...O nosso festival aqui de Barreira do Aracu e Piau virou um clone de Parintins e assim sucessivamente. Ègua siri,como o caboclo está ficando por fora de suas raizes,suas origens culturais, até no linguajar"
    Professor e escritor Nazareno Santos -Itaituba-Pá

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