sábado, 28 de abril de 2012

MÃE CONFESSA QUE MATOU FILHO "DESAPARECIDO"

Bebê desaparecido no Pará (Foto: Divulgação / Polícia Civil)
Gabriel tinha dois dias de vida quando desapareceu no Oeste do Pará (Foto: Divulgação / Polícia Civil)
O corpo do bebê de dois dias desaparecido desde o último dia 25 de abril em Uruará, Sudoeste do Pará, foi encontrado neste sábado (28) em um poço no quintal da propriedade onde estava no dia em que sumiu. Segundo o delegado Silvio Maués, diretor de Polícia do Interior da Polícia Civil do Pará, a mãe, Cristiane Fantim, confessou que jogou o bebê, ainda vivo, no poço de 20 metros de profundidade.
A Polícia Civil de Uruará investigava o caso, mas desconfiou de detalhes da história contada pela mãe sobre o sequestro do menino. Na propriedade onde ela estava desde o parto, no centro do município, haviam cães que sempre faziam muito barulho quando estranhos se aproximavam, mas no dia do sumiço do recém-nascido os vizinhos não ouviram o alarde dos animais.
Os policiais conduziram a mãe e uma adolescente de 17 anos, que estava na casa no dia do desaparecimento, até a delegacia para prestar esclarecimentos e realizou buscas na propriedade. O forte cheiro vindo do poço chamou a atenção dos policiais que, então, encontraram o corpo do bebê.
Diante da descoberta, a mãe confessou o crime e disse que já tinha dois filhos e que seu marido não desejava uma terceira criança. Apesar de tentar abortar o bebê, a gravidez foi até o final e Cristiane Fantim foi até o centro do município de Uruará para o parto.
"Ela estava hospedada em uma casa onde permaneceu acompanhada da adolescente de 17 anos e aproveitou a falta de energia elétrica na cidade para 'sumir com o bebê'. Até onde sabemos, a jovem não tinha conhecimento dos atos de Cristiane", contou o delegado Silvio Maués.
O pai do menino permanece na propriedade da família, na área rural do município, e ainda não foi ouvido pela polícia.
O corpo de Gabriel ainda está no poço aguarando a chegada da equipe de perítos médicos do município de Altamira para ser removido.
"A mãe será transferida para Altamira por motivos de segurança, dela, dos policiais e dos demais presos, uma vez que o caso teve grande repercussão em Uruará", conta o delegado Silvio Maués.

Matéria extraida do: http://g1.globo.com/pa/para/
H. Marinho

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